Aconteceu no último mês de maio, o 5° Congresso Mundial de Educação Ambiental na cidade de Montréal, no Canadá. Com o lema “Vivermos juntos na Terra”, o evento se organizou em torno de 10 nichos temáticos reunídos em diferentes atividades, tais como mesas redondas, simpósios, oficinas e apresentação de experiências.
Todos os nichos foram atravessados por questões norteadoras transversais, que direcionaram o foco das discussões, procurando buscar as seguintes respostas:
– A educação ambiental pode dar maior sentido às nossas vidas? Como?
– Como a Educação ambiental pode contribuir para a “inovação” social?
– A educação ambiental pode influenciar a inovação e implantação de políticas públicas? Como?
O que ficou claro em todos os nichos, em sede de preocupação/inquietação emersas das discussões foi a necessidade de se avaliar os processos de educação ambiental, por meio da transformação que representam e como estimular a participação das comunidades e atores envolvidos. Respostas a essas perguntas estão sendo construídas por todo o planeta. As centenas de experiências que foram mostradas e discutidas em Montréal trazem um sentido de busca contínua de soluções e boas práticas, em atuações nas mais diversas dimensões de complexidade que existem. Seja a bacia hidrográfica, seja a área protegida, seja a cidade…
Por meio dessa compreensão, vemos que não estamos sozinhos, tanto em nossas abordagens, quanto nos receios que por vezes atravessam a caminhada. Em Burkina Faso, a Economia de Experiência encontra eco no resgate étnico; No Marrocos, a Comunidade de Aprendizagem se faz com a “reeducação territorial”. Isso citando apenas um exemplo para cada um. Há ainda muitas soluções, muitas abordagens, muita gente trabalhando, muitos cooperando.
Sobre a participação social, a síntese do nicho “Avaliação em Educação Ambiental” revela que o primeiro passo é realmente verificar as características culturais de cada comunidade. E vejam só: um dos desafios propostos é exatamente esse: “Structures, programmes and project cycles that facilitate and reward participation are needed”. Em bom português: Afirma-se a necessidade de programas, estruturas e ciclos de projeto para facilitar e recompensar a participação. Ciclos… De Aprendizagem.
Há muita gente trabalhando em metodologias participativas e conclui-se então que não importa a subjetividade da fórmula, o mais importante é cooperar.
Nesse contexto, Urubici e todos os queridos participantes do processo de governança local naquele município estiveram presentes. Honrou-nos muito, em nome do GTHidro e do TSGA, levar a experiência da Comunidade de Aprendizagem que ali se desenrola como parte do Objetivo 5 do Projeto Tecnologias Sociais para a Gestão da Água e ter a oportunidade de divulgá-la e apresentá-la como uma ferramente coletiva de construção de caminhos para o desenvolvimento sustentável local. Todos estão de parabéns!
Agradecemos esta representação do Objetivo 5 em Montreal. Sei que não poderia ser mais atenciosa! Sem querer rasgar seda….já rasgando.
Giu!! Viu só sobre o processo de avaliação?! Nossa próxima novidade para o hall de inovações do GTHidro! Aguardem….
“… conclui-se então que não importa a subjetividade da fórmula, o mais importante e cooperar.”
Quer melhor conclusão que esta?!!
Xico
Pois é, grande Xico… É uma conclusão razoável (risos). Fico muito feliz que estejamos rumando na direção certa. Forte abraço! Antonio
Fico feliz de poder participar do grupo TSGA e principalmente de Urubici estar sendo visto fora do país, como comunidade de aprendizagem. Tenha certeza Antonio de que aprendi muito com você e continuo aprendendo com o grupo.
Abraços,
Roseli Terezinha Vieira.
Parabéns Antonio pelo excelente trabalho. Fico feliz de saber que a experiência de Urubici, tem sido compartilhada em outros paises.
Abraços,
Roseli Terezinha Vieira.
Roseli, o mérito é todo nosso! Construímos isso juntos e esse é um processo que nunca se interrompe… Quando a semente é boa, a árvore dá bons frutos! E o trabalho que desenvolvemos todos juntos em Urubici foi e é pleno de maravilhosas sementes… Abraços muitos.
Estudante de Educação do Campo, tive oportunidade de observar o bom trabalho realizado em Urubici, se observa que essa semente plantada já esta colhendo bons frutos. Como estudante estarei fazendo um tempo comunidade nos proximos tres anos em Urubici, estarei fazendo um trabalho de observação para que no futuro esteja contribuindo por uma educação voltada para a natureza e o campo.